



Ainda quando criança foi mandado para estudar na escola da paróquia e depois para a Montrose Academy, onde ficou até os 17 anos e meio. Então foi para a Universidade de Edimburgo onde foi ótimo aluno e se destacou na literatura clássica. Entre 1790 e 1802 se dedicou ao estudo da filosofia e da história.
James defendia a teoria de John Locke, que dizia que a mente era como uma folha em branco pronta para receber as experiências e por isso decidiu estabelecer quais experiências teria o seu filho mais velho, John Stuart Mill.
Nascido em Londres (20 de maio de 1806), John recebeu uma rigorosa educação de seu pai, de Jeremy Bentham e de Francis Place. Raramente convivia com rapazes da sua idade e com apenas três anos já lia em grego, com oito anos começou a aprender latim e foi nomeado tutor dos membros mais jovens da família. Aos dezoito descreveu-se como uma ‘máquina lógica’ e aos 21 entrou numa profunda depressão e levou muitos anos para se recuperar.
Aos 25 anos se apaixonou por Harriet Tylor, ativa defensora dos direitos das mulheres, mas ela era casada e teve que esperar 20 anos até seu marido morrer para que pudessem ficar juntos. John a chamava de ‘dádiva-mor da minha existência’ e ficou inconsolável quando ela morreu sete anos depois. Escreveu um livro sobre ela com a ajuda da filha, que contou sobre as experiências da mãe com o antigo marido.
John era um homem excepcional! Defendia o direito financeiro das mulheres e achava um absurdo a subordinação feminina em relação aos homens e a proibição do divórcio por incompatibilidade de gênios. Comparava a saga das mulheres com a dos menos desprovidos. Procurou combinar o utilitarismo com o socialismo, em que ressaltou o valor do altruísmo, como forma de superação do egoísmo. Na política ele seguiu o caminho do liberalismo extremado, muito próximo do anarquismo.
Combatia a visão que seu pai tinha em relação à mente de que ela era passiva e que reage mediante ao estímulo externo. Além disso criou a Doutrina da Química Mental, que também contribuiu muito para o nascimento da ciência psicológica.
"As ações são corretas na medida em que tendem
a promover a felicidade, erradas na medida em
que tendem a promover o reverso da felicidade."
John Stuart Mill
James Mill
O rei, pai de Psiquê, cujo nome é desconhecido, preocupado com o fato de já ter casado duas de suas filhas, que nem de longe eram belas como Psiquê, quis saber a razão pela qual esta não conseguia encontrar um noivo. Consulta então o Oráculo de Delfos, que prevê, induzido por Eros, ser o destino de sua filha casar com um ente monstruoso.
Após muito pranto, mas sem ousar contrariar a vontade de Apolo, a jovem Psiquê foi levada ao alto de um rochedo e deixada à própria sorte, até adormecer e ser conduzida pelo vento Zéfiro a um palácio magnifico, que daquele dia em diante seria seu.
Lá chegando a linda princesa não encontrou ninguém, mas tudo era suntuoso e, quando sentiu fome, um lauto banquete estava servido. À noite, uma voz suave a chamava e, levada por ela, conheceu as delícias do Amor, nas mãos do próprio deus do amor...
Os dias se passavam, e ela não se entediava, tantos prazeres tinha: acreditava estar casada com um monstro, pois Eros não lhe aparecia e, quando estavam juntos, usava sempre um capuz. Ele não podia revelar sua identidade pois, assim, sua mãe Vênus (que é o nome de Afrodite na mitologia romana) descobriria que não cumprira suas ordens - e apesar disto, Psiquê amava o esposo, que a fizera prometer-lhe jamais retirar-lhe o capuz.
Passado um tempo, a bela jovem sentiu saudade de suas irmãs e, implorando ao marido que permitisse que elas fossem trazidas a seu encontro. Eros resistiu e, ante sua insistência, advertiu-a para a alma invejosa das mulheres.
As duas irmãs foram, enfim, levadas. A princípio mostraram-se apiedadas do triste destino da sua irmã, mas vendo-a feliz, num palácio muito maior e mais luxuoso que o delas, foram sendo tomadas pela inveja. Constataram, então, que a irmã nunca tinha visto a face do marido, então sugeriram-lhe que, à noite, quando este adormecesse, tomasse de uma lâmpada e uma faca: com uma iluminaria o seu rosto; com a outra, se fosse mesmo um monstro, o mataria, tomando posse de todas as riquezas.
Chegada a noite Psiquê, julgando que os conselhos das irmãs eram ditados por amizade, pôs em execução o plano que elas haviam lhe dito: Após perceber que seu marido entregara-se ao sono, levantou-se tomando uma lâmpada e uma faca, e dirigiu a luz ao rosto de seu esposo, com intenção de matá-lo.
A jovem, espantada e admirada com a beleza de seu marido, desastradamente deixa pingar uma gota de azeite quente sobre o ombro dele. Eros acorda - o lugar onde caiu o óleo fervente de imediato se transforma numa chaga: o Amor está ferido.
Percebendo que fora traído, Eros enlouquece, e foge, gritando repetidamente: O amor não sobrevive sem confiança!
Psiquê fica sozinha, e desesperada com seu erro, no imenso palácio. Precisa reconquistar o Amor perdido.
Psiquê vaga pelo mundo, desesperada, até que resolve consultar-se num templo de Vênus. A deusa, já cientificada de que fora enganada, e mantendo Eros sob seus cuidados, decide impor à pobre alma uma série de tarefas, esperando que delas nunca se desincubisse, ou que tanto se desgastasse que perdesse a beleza...
Enquanto Psiquê entrega a caixa à Vênus, Eros vai a Zeus e pede que o case com Psiquê. Zeus concede esse pedido e posteriormente Psiquê é tornada imortal.
A união do amor e da alma, pois "psiquê" significa alma.
[texto tirado da Wikipédia]Lá vai ela
Lá vai a mulher subindo
A ponta do pé tocando ainda o chão
Já na imensidão
É lindo
Ela em plena mulher
Brilhando no poço de tempo que abriu-se
Ao rés de seu ser de mulher
Que se abriu
Sem ter que morrer
Todo homem viu
(Caetano Veloso)