Sabe aqueles dias em que tudo tá chato e não dá vontade de fazer nada? Este é meu dia.
Na verdade não tenho nem assunto pra colocar aqui (e há quanto tempo eu não tenho). Mas de repente deu vontade de escrever algo sobre mim, pra mim.
Aproveitando que ninguém lê esse blog e que eu insisto em deixá-lo vivo só pra depois ter a oportunidade de lembrar dos meus pensamentos, eis o melhor lugar além de uma folha de papel que depois iria pro lixa pra escrever.
Eu to lendo um livro. Ele não é lá essas coisas, mas sempre que leio este autor aprendo alguma coisa com suas palavras. Ele é Paulo Coelho. O livro, As Valkírias. Bem, esse livro fala de segunda mente, entre outras coisas importantes também. Mas essa tal de segunda mente tá me levando a reparar muito mais em meus pensamentos. Vou explicar pra depois eu não me confundi (ou confudir mais ainda...).
A segunda mente aparece quando percebemos que algum pensamento não nos deixa em paz. É como tentar resolver um trabalho da universidade e não conseguir se concentrar totalmente porque tem uma música chata tocando no teu cérebro. Isso atrapalha. Mas por outro lado, a segunda mente pode nos apontar àquilo que devemos dar atenção, nem que seja pra dissipar de vez o pensamento. Pode ser um amor ou uma prova de amanhã e esquecemos de estudar.
A minha segunda mente tá me irritando. Pois eu não me considero um exemplo de pessoa pra se apaixonar. Mas mesmo assim, ela insiste em me remeter a isso. Isso, eu não sei explicar. Já tentei uma ou duas vezes, mas ainda não explicar o que é se apaixonar ou pior, amar.
Só sinto uma imensa vontade de ver a pessoa, mas não quero tá perto dela. Não quero correr o perigo de me apegar. Além do mais, estar perto implica em não saber o que fazer, não saber o que falar e nem onde pôr as mãos. Às vezes eu quero sumir. Estar em lugar nenhum, pra pôr minhas idéias no seu lugar. Mas de repente eu apareço na frente dela e já não sei onde quero estar. Eu fico tonta, parece que usei todos os alucinógenos possíveis. Quase morro de tanta vergonha e explosões internas que corroem meu estômago. Porém, apesar de parecer muito com as descrições de amor dos poetas românticos, essa palavra não encaixa.
Eu não me vejo amando alguém. Muito menos sendo amada. Mas eu cansei de ser tratada como uma coisinha frágil que não pode sofrer o perigo de ser magoada ou de embalar porremente alguém que não quer mais que me beijar e tocar sem pudor. Contradições.
Traumas psicológicos às vezes deixam pessoas assim, que nem eu. Eu preciso de um psicólogo.
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...
Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...
O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Toma esta canção
Como um beijo...
[Caetano Veloso]
Sinto falta de um menino do rio.
Abstinência de amor faz mal.
Sabe aquelas crises existenciais em que q gente se pergunta: Por que eu tô aqui? Qual meu significado? Afinal, quem sou eu?
É engraçado depois lembrar de como podemos ter dúvida sobre nossa própria existência. Onde já se viu alguém não saber quem é? Em todos os lugares do mundo. Principalmente uma mulher com TPM.
Gosto da explicação de Sartre a respeito disso. A existência precede a essência!
Tive que estudar esse fabuloso filósofo esses dias pra fazer uma apresentação sobre o existencialismo. Amigos invisíveis, vocês não imaginam o quanto é fascinante o pensamento e a vida dele!
Sartre é conhecido como um intelectual engajado por conta da sua intervenção política no período da Segunda Guerra Mundial. Chegou até a ser preso em um campo de concentração nazista quando Hitler invadiu a França, seu país natal. E ele era apaixonante... como era. Além de ser um grande pensador, ele escrevia peças e novelas, tudo com uma pitada de seu conhecimento filosófico. Ele se preocupava em passar pra massa os seus pensamentos.
Teve uma mulher que o acompanhou durante toda a vida e contribuiu muito no seu trabalho. Ela era Simone de Beuvoir. Igualmente maravilhosa!
Procuravam explicar o pensamento do momento: O Existencialismo.
Após a Segunda Guerra, a Europa inteira encontrava-se desestruturada e com muito esforço tentava reeguer-se no cenário mundial. Foi nessa época que as pessoas desacreditadas da força divina e revoltadas com todo aquele mal que passavam, resolveram adotar atitudes um tanto assustadoras naquele momento. Se auto intitularam existencialistas sem nem entender ao certo o significado disso. Sartre até relata um fato cômico em que uma senhora lhe dirige um palavrão e pede desculpas dizendo que está ficando existencialista.
Indignado com o rumo que seu pensamento estava tomando, tentou explicar o existencialismo em uma conferência que fez em 1945. Ele disse: 'O existencialismo é um humanismo'. E a partir daí várias coisas ficaram mais claras.
Entendemos que o existencialismo sartriano é ateu e confere ao próprio homem a responsabilidade de construir seu destino. E junto a isso vários conceitos, como a má fé, a angústia, a condenação à liberdade e o absurdo da vida.
Vem de Sartre também a famosa expressão 'O inferno são os outros', ou seja, os outros embora impossibilitem a concretização dos meus projetos, colocando-se em meu caminho, sem eles o próprio projeto fundamental não faria sentido. Só nos conhecemos efetivamente através do olhar do outro, o 'Ser Para Si' só é 'Para Si através do outro'. Entendeu?
Enfim, isso é só uma pincelada na filosofia linda que conheci e que me identifiquei tanto. Espero que tenha aberto o apetite de quem leu, pois o conhecimento é a nossa arma! E nada melhor do que entender o mundo através do olhar dos outros, para assim, combatermos as injustiças e entendermos nosso verdadeiro sentido, nossa verdadeira missão.
"Nunca se é homem enquanto se não encontra alguma coisa pela qual se estaria disposto a morrer." [Jean Paul Sartre]
Leia algumas frases desse gênio nesse site: http://www.pensador.info/p/jean_paul_sartre_frases/1/
Eu saí pra passear e emprestei meu coração. Eu só queria brincar, sem medo dele quebrar. Mas aí eu percebi que a pessoa não queria me devolver, enrolou, enrolou...disse coisas bonitas, pra me convencer que saberia cuidar bem do que era meu. Por um tempo acreditei. Fiquei até feliz por ter encontrado alguém em que poderia confiar algo tão precioso. Ele elogiava, admirava, tocava com cuidado. Mas certo dia esqueceu que tinha nas mãos uma coisa muito preciosa e talvez sem pensar, deixou escorregar. Sabe quando a gente sente um frio no estômago enquanto caímos? Foi o que senti. É o que sinto. Porque meu coração continua com ele, emprestado, é claro, e ainda tá caindo sem chegar ao chão. Mas um dia ele vai ter de devolver o meu ou me emprestar o dele.
Bora ver se semana que vem a gente resolve essa troca.
Eu amo o que ele faz, claro que quero fazer algumas coisas no mesmo ramo, mas não da mesma forma... e isso talvez o frustre.
Me lembra a vida de um pai e um filho muito famosos no campo da filosofia e economia: James e Stuart mill. Dois caras fantásticos, mas contraditórios em algumas idéias. Aí está uma breve história deles, que meu pai fez questão de imitar hoje na hora do almoço, dizendo que eu e minha irmã somos duas cobaias para a aplicação de suas teorias...¬¬
Ok, ok... Acabadas as lenga-lengas, eis a história!
James Mill nasceu em 6 de abril de 1773 na Escócia, foi um historiador e filósofo que influenciou muito a criação psicologia como um estudo científico.
Ainda quando criança foi mandado para estudar na escola da paróquia e depois para a Montrose Academy, onde ficou até os 17 anos e meio. Então foi para a Universidade de Edimburgo onde foi ótimo aluno e se destacou na literatura clássica. Entre 1790 e 1802 se dedicou ao estudo da filosofia e da história.
James defendia a teoria de John Locke, que dizia que a mente era como uma folha em branco pronta para receber as experiências e por isso decidiu estabelecer quais experiências teria o seu filho mais velho, John Stuart Mill.
Nascido em Londres (20 de maio de 1806), John recebeu uma rigorosa educação de seu pai, de Jeremy Bentham e de Francis Place. Raramente convivia com rapazes da sua idade e com apenas três anos já lia em grego, com oito anos começou a aprender latim e foi nomeado tutor dos membros mais jovens da família. Aos dezoito descreveu-se como uma ‘máquina lógica’ e aos 21 entrou numa profunda depressão e levou muitos anos para se recuperar.
Aos 25 anos se apaixonou por Harriet Tylor, ativa defensora dos direitos das mulheres, mas ela era casada e teve que esperar 20 anos até seu marido morrer para que pudessem ficar juntos. John a chamava de ‘dádiva-mor da minha existência’ e ficou inconsolável quando ela morreu sete anos depois. Escreveu um livro sobre ela com a ajuda da filha, que contou sobre as experiências da mãe com o antigo marido.
John era um homem excepcional! Defendia o direito financeiro das mulheres e achava um absurdo a subordinação feminina em relação aos homens e a proibição do divórcio por incompatibilidade de gênios. Comparava a saga das mulheres com a dos menos desprovidos. Procurou combinar o utilitarismo com o socialismo, em que ressaltou o valor do altruísmo, como forma de superação do egoísmo. Na política ele seguiu o caminho do liberalismo extremado, muito próximo do anarquismo.
Combatia a visão que seu pai tinha em relação à mente de que ela era passiva e que reage mediante ao estímulo externo. Além disso criou a Doutrina da Química Mental, que também contribuiu muito para o nascimento da ciência psicológica.
Rá! James criou um monstro!!! hehehe
"As ações são corretas na medida em que tendem
a promover a felicidade, erradas na medida em
que tendem a promover o reverso da felicidade."
John Stuart Mill
James Mill
É, mais uma vez eu desisto de um sonho por medo de lutar. OK, OK...se eu sei que é medo, porque eu não dou logo um jeito de encarar isso e tentar superar? tsss...Não sei.
Ô coisa! É tão difícil assim encarar os problemas face a face?...
Talvez seja por isso que eu escolhi Psicologia pra fazer. E não só eu, muitas pessoas escolhem esse curso com a intenção de aprender a resolver seus próprios problemas. Isso humaniza os psicólogos, como diz a minha professora de História da Psicologia.
É... Belas palavras. Na verdade eu até fico meio sem graça por pensar que não posso demonstrar fraqueza e por não conseguir realmente.
Mas aí, quando o orgulho da Raposa é deixado de lado e ela finalmente admite que precisa de ajuda pra entender o que se passa, bem... Aí a lista de psicólogos que podem me atender não está pronta ainda.=/
A incrível Lei de Murph age sobre mim com todo o seu vigor! Que maravilha!^^
Tá, tá bom... Vou deixar de ser irônica porque isso já tá me torrando aqui.¬¬
E quem é que vai ler isso na verdade?oO
Ah! Não disse qual era o sonho!
Teatro. Amo teatro desde que me entendo por gente e poucas vezes tive oportunidade pra ir atrás disso e nessas poucas vezes eu tive ou apenas desisti. Primeiro porque meus pais insistiram quando eu era criança, que eu tinha que fazer balé e não deram ouvidos à minha vontade. É, eu to culpando eles...(que horror). Segundo porque quando entrei numa escola de teatro eu fiquei apenas 6 meses cursando (era período de estudar pro vestibular...=/). Terceiro, bem, esse é o pior. Terceiro porque eu detestei meu atual professor de teatro. Não agüentei continuar.
Há! Mas a vida é tão linda pra ficar se queixando por pequenas coisas!
Vamos falar de coisas boas!
Beleza é Movimento!
Chega de achar que gente bonita é aquela que sai bem na foto ou que tem um rostinho 'perfeito'. Sabem o que atrai as pessoas de verdade?... Quem sabe se movimentar. Imaginem alguém que você não acha lá essas coisas dançando super bem um tango.^^ Que movimento!
Para as mulheres:
Imaginem um homem que saiba andar, falar, gesticular, tocar, beijar, acariciar, por fim, transar. Não é lindo? Isso é movimento!
Agora pensem num rostinho lindo que só é lindo enquanto estiver com a boca fechada. Basta! É melhor nem terminar...
Para os homens:
Pensem numa mulher que saiba andar, mecher os cabelos, olhar, falar, tocar...enfim, o resto deixo por vocês mesmos. Maravilha, não é?
E numa que é estabanada, que tem um sorriso sem graça e te olha com desprezo. Gostaram?
E as modelos mais famosas e veneradas? Todas são de passarela. Ou vai me dizer que modelo de catálogo faz sucesso?
A beleza não é estética. A verdadeira beleza é a forma como agimos, como pensamos, como nos expressamos. A beleza está nos detalhes que só enxerga quem quer ver.
E não falo apenas da beleza do ser humano. O que existir e podermos ver, é mais lindo quando pode se mexer...
"Zeki é um cientista renomado por suas pesquisas sobre o sistema visual, e foi por esse ponto de vista que surgiu seu interesse pelo amor. Dado que a visão é um sentido suficiente para despertar paixões -- como já diz a expressão ’amor à primeira vista’ --, nem é preciso conhecer muito sobre neurociência para se supor que a visão do rosto do ser querido, que já basta para dar aquela sensação que os americanos muito apropriadamente descrevem como "borboletas no estômago", deve sofrer algum tipo de processamento especial no cérebro."
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3549
Quando tinha cinco anos, uma lagarta fez um casulo na parede do quarto e pouco tempo depois saiu dele uma borboleta.
Aos onze, se apaixonou pela primeira vez, mas não chegou a tentar nada.
Já tinha quinze quando deu o primeiro beijo e levou o primeiro fora.
Até os vinte e dois procurou um grande amor como aqueles que via em seus filmes preferidos e ouvia em forma de canções.
Nunca achou que suas paixões estivessem completas. Faltava alguma coisa.
Para finalmente sentir as famosas borboletas no estômago, comeu lagartas.
[Pedro Curi]
Tomem cuidado com as borboletas!
Elas não avisam quendo chegam e muito menos quando se vão.
Mas sintam! Sintam como se estivessem flutuando a dois metros do chão.
Não subam muito porque a queda pode doer,
Mas não deixem de flutuar e senitr as borboletas.
[Ariane Gomes]
O rei, pai de Psiquê, cujo nome é desconhecido, preocupado com o fato de já ter casado duas de suas filhas, que nem de longe eram belas como Psiquê, quis saber a razão pela qual esta não conseguia encontrar um noivo. Consulta então o Oráculo de Delfos, que prevê, induzido por Eros, ser o destino de sua filha casar com um ente monstruoso.
Após muito pranto, mas sem ousar contrariar a vontade de Apolo, a jovem Psiquê foi levada ao alto de um rochedo e deixada à própria sorte, até adormecer e ser conduzida pelo vento Zéfiro a um palácio magnifico, que daquele dia em diante seria seu.
Lá chegando a linda princesa não encontrou ninguém, mas tudo era suntuoso e, quando sentiu fome, um lauto banquete estava servido. À noite, uma voz suave a chamava e, levada por ela, conheceu as delícias do Amor, nas mãos do próprio deus do amor...
Os dias se passavam, e ela não se entediava, tantos prazeres tinha: acreditava estar casada com um monstro, pois Eros não lhe aparecia e, quando estavam juntos, usava sempre um capuz. Ele não podia revelar sua identidade pois, assim, sua mãe Vênus (que é o nome de Afrodite na mitologia romana) descobriria que não cumprira suas ordens - e apesar disto, Psiquê amava o esposo, que a fizera prometer-lhe jamais retirar-lhe o capuz.
Passado um tempo, a bela jovem sentiu saudade de suas irmãs e, implorando ao marido que permitisse que elas fossem trazidas a seu encontro. Eros resistiu e, ante sua insistência, advertiu-a para a alma invejosa das mulheres.
As duas irmãs foram, enfim, levadas. A princípio mostraram-se apiedadas do triste destino da sua irmã, mas vendo-a feliz, num palácio muito maior e mais luxuoso que o delas, foram sendo tomadas pela inveja. Constataram, então, que a irmã nunca tinha visto a face do marido, então sugeriram-lhe que, à noite, quando este adormecesse, tomasse de uma lâmpada e uma faca: com uma iluminaria o seu rosto; com a outra, se fosse mesmo um monstro, o mataria, tomando posse de todas as riquezas.
Chegada a noite Psiquê, julgando que os conselhos das irmãs eram ditados por amizade, pôs em execução o plano que elas haviam lhe dito: Após perceber que seu marido entregara-se ao sono, levantou-se tomando uma lâmpada e uma faca, e dirigiu a luz ao rosto de seu esposo, com intenção de matá-lo.
A jovem, espantada e admirada com a beleza de seu marido, desastradamente deixa pingar uma gota de azeite quente sobre o ombro dele. Eros acorda - o lugar onde caiu o óleo fervente de imediato se transforma numa chaga: o Amor está ferido.
Percebendo que fora traído, Eros enlouquece, e foge, gritando repetidamente: O amor não sobrevive sem confiança!
Psiquê fica sozinha, e desesperada com seu erro, no imenso palácio. Precisa reconquistar o Amor perdido.
Psiquê vaga pelo mundo, desesperada, até que resolve consultar-se num templo de Vênus. A deusa, já cientificada de que fora enganada, e mantendo Eros sob seus cuidados, decide impor à pobre alma uma série de tarefas, esperando que delas nunca se desincubisse, ou que tanto se desgastasse que perdesse a beleza...
Os Quatro Trabalhos de Psiquê
- OS GRÃOS: A princesa foi colocada num quarto onde uma montanha de grãos de diversos tipos tinham sido misturados. Psiquê devia separá-los, conforme cada espécie, no espaço de uma noite. A jovem começou a trabalhar, mas mal fizera alguns montículos, e adormece extenuada. Durante seu sono, surgem milhares de formigas que, grão a grão, os separa do monte e os reúne consoante sua categoria. Ao acordar, Psiquê constata que a tarefa fora cumprida dentro do prazo.
- A LÃ DE OURO: Vênus pede, então, que a moça lhe trouxesse a lã de ouro que uns carneiros produziam. Após longa jornada, Psiquê encontra os ferozes animais, que não deixavam que deles se aproximassem. Um voz surge de juncos num rio, e lhe aconselha: ela deve procurar um espinheiro, junto a onde os carneiros vão beber, e nas pontas dos espículos recolher toda a lã que ficara presa. Cumprindo o ditame, Psiquê realiza a tarefa, enfurecendo a deusa.
- ÁGUA DA NASCENTE: Vênus então lhe pede um pouco da pura água da nascente do Rio Estige. Mas a nova tarefa logo revela-se impossível: o Estige nascia duma alta montanha, tão íngreme que era impossível escalar. Levando um frasco numa das mãos, a princesa queda-se ante a escarpa que erguia-se à sua frente quando as águias de Zeus surgem, tomando-lhe o frasco, voam com ela até o alto, enchendo-o. O trabalho, mais uma vez, foi realizado.
- BELEZA DE PERSÉFONE: Vênus percebeu que teria de usar de meios mais poderosos. Inventando que tinha perdido um pouco de sua beleza por cuidar do ferimento de Eros, pede a Psiquê que, no Reino dos Mortos (o País de também chamado de Campos Elísios), pedisse à sua rainha, Perséfone, um pouco de sua beleza. Conta-se, que Vênus tinha inveja da beleza da Perséfone, e este seria outro motivo para mandar a jovem ao reino de Hades. Mesmo assim a deusa estava certa de que ela não voltaria viva. Mais uma vez, Vênus se engana. Psiquê convece Perséfone a encher uma caixa com sua beleza para Vênus. Psiquê está indo de volta à Vênus, quando pensa que sua beleza havia se desgastado depois de tantos trabalhos, não resiste e resolve abrir a caixa. Cai em sono profundo, Eros já curado de sua queimadura vai ao socorro de sua amada, põe de volta o conteúdo para a caixa. desperta Psiquê e ordena-lhe que entregue a caixa à mãe dele.
Enquanto Psiquê entrega a caixa à Vênus, Eros vai a Zeus e pede que o case com Psiquê. Zeus concede esse pedido e posteriormente Psiquê é tornada imortal.
A união do amor e da alma, pois "psiquê" significa alma.
[texto tirado da Wikipédia]Que jogue a primeira pedra aquele que nunca sentiu Borboletas no Estômago!