Não deixe a Guerra começar!

Posted on 11:29
Voltei. Pois dessa vez eu tenho o que falar e não é pouco.

Acredito que todos os blogueiros estejam sabendo da construção da usina de Belo Monte, no sudoeste paraense. Pois é, sabem que a construção está prestes a começar e que muitos índios e outros nativos da região que dependem do seu pedaço de terra e do lindo rio Xingu para sobreviver, estão dispostos a entrar em guerra e morrer para defender seus Direitos Humanos fundamentais!

"Art. III: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal."

Mas coooomo? Me diz como que essas pessoas terão vida se tiram delas a matéria prima de seu sustento? Como que essas pessoas terão liberdade DE VERDADE se serão indenizadas precariamente por suas casas e terras férteis que construíram durante toda a sua vida? Como que terão SEGURANÇA PESSOAL se estão dispostas a morrer por algo totalmente INÚTIL???

"Art. V: Ninguém será submetido à tortura, nem à tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante."

O QUE???? Existe castigo pior do que lhe tirarem sua vida? Pois aquele lugar é a VIDA destas pessoas e dos animais! Nem pensamos neles.... E de toda a biodiversidade que alí existe e se constituiu há tempos, para depois virem alguns INTERESSEIROS e simplesmente acabarem com isso num estalar de dedos para conseguirem mais dinheiro.

A população local tá pronta pro pior. Mas será justo deixarmos o pior acontecer? O QUE CUSTA NOS MANIFESTARMOS???

Como já dizia Renato Russo: "Não deixe a guerra
começar!"

Não é difícil, você pode começar assinando uma petição:



Você deixaria destruírem isso?





Balela

Posted on 15:58
Ninguém mais lê isso aqui...
Também, nunca mais escrevi nenhuma merdinha que seja nesse blog.

Hoje eu só queria deixar registrado que desde que eu parei de escrever aqui, minha vida deu voltas e voltas, mas não se encontra no mesmo lugar de início.

Tudo mudou, menos minha teimosa inconstância diante da minha própria vida e escolhas. Amei, desamei, amei de novo e ainda amo. Mas sinto que falta algo mais. Algo que dê felicidade. Apesar de todo amor, toda a alegria, toda paixão e desespero por não perder tudo que já foi construído, sinto que falta o ingrediente da felicidade, que na verdade, sou eu que escondi e não lembro onde coloquei.

Tudo pode ser criação da TPM, mas se algo surge com este momento, deve ser porque já estava lá dentro, só precisava de um estopim.

Mais um diário, mais palavras que só eu entendo, por mais que quem leia diga que se sente da mesma forma ou já passou por isso. Mas nada é igual, nenhuma experiência é igual à outra. Principalmente vindo de pessoas diferentes.

Oh! Que vida cruel!

Não posso esquecer que para este ano, me programei a voltar ao teatro.