Hoje estava lendo um livro bem maravilhoso e simples: "Dicionário de Gestalt-terapia: Gestaltês".
Brilhantemente escrito de maneira clara e objetiva para que pessoas de qualquer área com interesse em psicologia possam entender os conceitos básicos e indispensáveis à Gestalt-terapia.
Neste livro eu li um conceito lindo (nossa, que coisa mais chata essa de achar tudo lindo em psicologia..=/), que realmente me emocionou e fez eu dar sorrisos e fazer pequenos barulhinhos que se assemelhavam a "gemidos" dentro do ônibus!
O livro é bom mesmo... Ou então eu que sou doida de ficar demonstrando emoções particulares em público e para um público que com certeza não vai entender nada delas.
Sem mais delongas, o conceito é de "Óbvio". E, nossa, o conceito é tão óbvio que faria qualquer um rir de felicidade.
Infelizmente não dá pra eu transcrever todo o conceito, pois ele é longo demais, mas dando uma palhinha:
"Não temos que cavar à maneira de Freud, no inconsciente mais profundo. Temos que nos dar conta do óbvio. Se compreendermos o óbvio, tudo está lá. Cada neurótico é uma pessoa que não vê o óbvio." (PERLS, 1981 p.132)
Bom, o óbvio é simplesmente o fenômeno em si. É por isso que a Gestalt-terapia é uma abordagem fenomenológica, pois estuda o fenômeno, no presente, de acordo com os princípios de vários teóricos brilhantes e, é claro, do Existencialismo. (acho que já devem ter notado minha paixão pelo existencialismo)
Enfim, numa atualidade onde nossa corrida contra o tempo e a constante substituição das relações pessoais por relações virutais, o homem vem cada vez mais se distanciando de si próprio. Tornando suas emoções e sensações do próprio corpo anestesiadas e dessensibilizando a própria experiência. O homem vira objeto, como no livro "Objecto Quase" de José Saramago.
Esse cada vez maior distanciamento poderia ser neutralizado com o resgate da experiência do óbvio. Pois assim, entraríamos em contato com a nossa verdadeira necessidade, com o nosso presente, com a nossa existência.
E assim, teríamos menos neuroses e a sociedade precisaria menos de psicólogos....^^
A não ser para fazer pesquisas, é claro.
Brilhantemente escrito de maneira clara e objetiva para que pessoas de qualquer área com interesse em psicologia possam entender os conceitos básicos e indispensáveis à Gestalt-terapia.
Neste livro eu li um conceito lindo (nossa, que coisa mais chata essa de achar tudo lindo em psicologia..=/), que realmente me emocionou e fez eu dar sorrisos e fazer pequenos barulhinhos que se assemelhavam a "gemidos" dentro do ônibus!
O livro é bom mesmo... Ou então eu que sou doida de ficar demonstrando emoções particulares em público e para um público que com certeza não vai entender nada delas.
Sem mais delongas, o conceito é de "Óbvio". E, nossa, o conceito é tão óbvio que faria qualquer um rir de felicidade.
Infelizmente não dá pra eu transcrever todo o conceito, pois ele é longo demais, mas dando uma palhinha:
"Não temos que cavar à maneira de Freud, no inconsciente mais profundo. Temos que nos dar conta do óbvio. Se compreendermos o óbvio, tudo está lá. Cada neurótico é uma pessoa que não vê o óbvio." (PERLS, 1981 p.132)
Bom, o óbvio é simplesmente o fenômeno em si. É por isso que a Gestalt-terapia é uma abordagem fenomenológica, pois estuda o fenômeno, no presente, de acordo com os princípios de vários teóricos brilhantes e, é claro, do Existencialismo. (acho que já devem ter notado minha paixão pelo existencialismo)
Enfim, numa atualidade onde nossa corrida contra o tempo e a constante substituição das relações pessoais por relações virutais, o homem vem cada vez mais se distanciando de si próprio. Tornando suas emoções e sensações do próprio corpo anestesiadas e dessensibilizando a própria experiência. O homem vira objeto, como no livro "Objecto Quase" de José Saramago.
Esse cada vez maior distanciamento poderia ser neutralizado com o resgate da experiência do óbvio. Pois assim, entraríamos em contato com a nossa verdadeira necessidade, com o nosso presente, com a nossa existência.
E assim, teríamos menos neuroses e a sociedade precisaria menos de psicólogos....^^
A não ser para fazer pesquisas, é claro.
30 de novembro de 2009 às 17:40
Achei genial o teu texto,e parece ser também o livro,enfim,eu concordo e discordo do que você diz,mas se pusérmos na balança,pra mim,há mais coisa pró do q contra sobre a teoria colocada aqui,acho q muita gente (muita gente mesmo) inda pensa no presnte,no óbvio,mas prefere sacrificar a reflexão sobre esse momento depositando a fé no futuro,em algum planejamento antes feito,numa esperança,enfim,acho q é isso !
abraço !
6 de dezembro de 2009 às 03:25
ih, eu nunca chego logo no óbvio. Sempre acho que existem mais coisas por trás de tudo, mas, às vezes, pode está tudo no óbvio mesmo. O problema deve ser nunca saber quando isso ocorre. Às vezes, pra mim, é difícil encontrar ou reconhecer o "óbvio". Acaba sendo tudo incerteza.
PS.: Não consigo te imaginar fazendo barulhinhos que se assemelham a gemidos dentro do ônibus. quero saber como são eles hehehe
7 de janeiro de 2010 às 08:53
Muito bonito td por aqui...vou te linkar por lá,ok?
abraços mil!!!