Acho que me sinto meio Renato Russo, quando o assunto é mundo...pessoas...
Durante duas semanas fiquei enclausurada no meu infinito interior com minhas imagens abusrdas de incompetência ou quem sabe maldade mesmo, frente aos pequenos lapsos de realidade dentro de um ônibus ou dentro da minha própria casa.
Sabe, viver fora do meu infinito interno tá cada vez mais difícil. Acho que ando fugindo disso meio que inconscientemente. Agora não é mais tão inconsciente assim. Mas talvez algo ainda difícil demais pra se controlar.
Talvez meus devaneios me atrasem o suficiente para que a ação seja retardada e não mais necessária naquele contexto... aí tenho que mudar de estratégia, só pra não me ver como uma pessoa tão cruel e egoísta, principalmente hipócrita.
Merda, eu odeio a palavra hipócrita. Ainda mais quando ela se aplica a mim.
Tá vendo por quê me sinto Renato Russo? Eu lamento, choro, me puno. Mas o que eu faço além disso? Me enterrar no meu infinito interno...
Ele tá sempre aqui, sempre disposto a me fazer relaxar, não me sentir culpada ou me distrair quando é necessário. O problema é que eu tô me viciando nisso. A realidade tá ficando cada vez mais distante de mim e isso me assusta. Não quero me sentir como tantos outros (que na verdade não sentem) que discursam maravilhas e prometem a cura para todos os males, mas que na hora 'H' pulam a cerca pro seu infinito interno e só conseguem ver o próprio umbigo.
Bem, acho que já to assim né...=/
Até que ponto vamos ser assim? É que percebo que esse recolhimento pro infinito interno tá virando uma pandemia (estrondoso mesmo!). Eu queria estar errada quanto à necessidade do profundo caos para que haja uma mudança significativa no que está errado.
Hmm... Eu sei que minha fuga só atrapalha. Mas eu também sei que eu sou aberta a mudanças, sou um ser em eterno devir. Eu voltarei a ser a pessoa que se orgulha por ser boa pelo menos o suficiente pra não tentar se esconder dentro de si mesma.
Espero que os que se sentem como eu, tenham a mesma certeza que tenho. Pois a revolução começa dentro de nós.
Durante duas semanas fiquei enclausurada no meu infinito interior com minhas imagens abusrdas de incompetência ou quem sabe maldade mesmo, frente aos pequenos lapsos de realidade dentro de um ônibus ou dentro da minha própria casa.
Sabe, viver fora do meu infinito interno tá cada vez mais difícil. Acho que ando fugindo disso meio que inconscientemente. Agora não é mais tão inconsciente assim. Mas talvez algo ainda difícil demais pra se controlar.
Talvez meus devaneios me atrasem o suficiente para que a ação seja retardada e não mais necessária naquele contexto... aí tenho que mudar de estratégia, só pra não me ver como uma pessoa tão cruel e egoísta, principalmente hipócrita.
Merda, eu odeio a palavra hipócrita. Ainda mais quando ela se aplica a mim.
Tá vendo por quê me sinto Renato Russo? Eu lamento, choro, me puno. Mas o que eu faço além disso? Me enterrar no meu infinito interno...
Ele tá sempre aqui, sempre disposto a me fazer relaxar, não me sentir culpada ou me distrair quando é necessário. O problema é que eu tô me viciando nisso. A realidade tá ficando cada vez mais distante de mim e isso me assusta. Não quero me sentir como tantos outros (que na verdade não sentem) que discursam maravilhas e prometem a cura para todos os males, mas que na hora 'H' pulam a cerca pro seu infinito interno e só conseguem ver o próprio umbigo.
Bem, acho que já to assim né...=/
Até que ponto vamos ser assim? É que percebo que esse recolhimento pro infinito interno tá virando uma pandemia (estrondoso mesmo!). Eu queria estar errada quanto à necessidade do profundo caos para que haja uma mudança significativa no que está errado.
Hmm... Eu sei que minha fuga só atrapalha. Mas eu também sei que eu sou aberta a mudanças, sou um ser em eterno devir. Eu voltarei a ser a pessoa que se orgulha por ser boa pelo menos o suficiente pra não tentar se esconder dentro de si mesma.
Espero que os que se sentem como eu, tenham a mesma certeza que tenho. Pois a revolução começa dentro de nós.
16 de maio de 2009 às 14:45
Acho que realmente temos fases introspectivas ou eremitas, se for esse o caso, eu tenho até um lado meu de misantropia :S não sempre :)
bjs
16 de maio de 2009 às 22:17
"cantar e cantar a certeza de ser um eterno aprendiz..." É isso! Aprender a cada instante, aproveitar os momentos de infinito interno para saber mais de você e assim, saber conectar-se à realidade.
Felicidade se constrói na sabedoria de cada atitude, seja feliz!
A revolução já começou dentro de cada um(a) e você é um mais um, mais dois, mais três...que juntos vão construir outras realidades!
18 de maio de 2009 às 14:26
Fuga da realidade, as vezes dá vontade, mas é preciso encara-la. parece que não somos daqui!
mas é isso que nos torna diferentes, especiais, quando pensamos de formas diferenciadas!
26 de maio de 2009 às 09:55
O silêncio também é um ato político.Sentir fraqueza diante das imposições contemporâneas deve ser encarado como algo natural,principalmente se pretendemos fazer revoluções além das que ocorrem em nosso particular.Importante para isso é compreender nossos contextos. Se uma atitude não pode ser tomada no agora é porque o presente possui contextos interiores e exteriores,os quais nos deixam inerte.A chave é matutar em cima de limites e possibilidades.A história acontece por causa das vicissitudes,porém ela ao mesmo tempo é construída pelas ações humanas. Concomitantemente devemos entender a dinâmica histórica como dialética,ou seja,em constante construção.
8 de junho de 2009 às 23:43
adorei o teu blog, adorei esse texto, ele me fez refletir e entender algumas conversas que ja tivemos e idéias que tu me passastes e eu não consegui assimilar... estou agora pensando se eu não sou que nem tu também... que coisa não... o teu blog ta lindo, interessante... ta maravilhoso, sabias que eu até mudei alguns conceitos agora???